quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O meio ambiente agradece: a partir de janeiro, Diesel S-50 e Arla 32 para todo o país


A partir de janeiro de 2012, a Petrobras ampliará o fornecimento do Diesel S-50 – diesel com baixo teor de enxofre, para todos os estados brasileiros. O combustível, que começou a ser distribuído gradativamente a partir de janeiro de 2009, será disponibilizado em todo o país para a nova frota de veículos com tecnologia P7, que serão produzidos a partir de 2012. A fase P7 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve – estabeleceu níveis de emissões veiculares mais baixos, que requerem uma tecnologia mais sofisticada nos motores.


O Diesel S-50 estará disponível inicialmente em mais de 900 postos de serviços Petrobras em todos os estados, permitindo ao caminhoneiro planejar sua viagem abastecendo exclusivamente em postos Petrobras. A Companhia também fornecerá o Arla 32, uma solução de ureia utilizada nos novos veículos pesados a diesel para redução de emissões. A Petrobras Distribuidora comercializará o Arla 32 com a marca Flua em sua rede de postos.


O meio ambiente agradece


O uso do Diesel S-50 nos novos motores resultará na redução de, no mínimo, 80% da emissão de material particulado; e o uso do Arla 32 permitirá reduzir em até 98% a emissão de NOx (óxidos nitrosos), um dos gases de efeito estufa.
A Petrobras investe continuamente na melhoria da qualidade dos combustíveis. Entre 2005 e 2010, foram investidos R$ 32,8 bilhões para modernizar seu parque de refino, sendo R$ 16,6 bilhões para a produção do diesel de baixo teor de enxofre. Entre 2011 e 2015, ainda serão investidos R$ 29,2 bilhões na modernização das refinarias, sendo R$ 21,8 bilhões no programa de qualidade do diesel. Em 2013, a Petrobras disponibilizará o Diesel S-10, com teor de enxofre ainda menor.


Atualmente o Diesel S-50 é produzido nas Refinarias de Paulínia (Replan) e Henrique Lage (Revap), em São Paulo; de Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro; e Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais. A partir do primeiro trimestre de 2012, também será produzido nas Refinarias de Capuava (Recap), em São Paulo; Landulpho Alves (Rlam), na Bahia; e Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná.


A Petrobras também investiu mais de R$ 105 milhões na unidade de produção do Arla 32 em sua fábrica de fertilizantes em Camaçari, na Bahia. A produção em escala comercial teve início em outubro de 2011 com capacidade de 63 mil m3 e chegará a 200 mil m3 em outubro de 2012.


Histórico


O Diesel S-50 começou a ser distribuído, a partir de janeiro de 2009, para as frotas de ônibus das regiões metropolitanas do estado de São Paulo (Baixada Santista, Campinas e São José dos Campos), da região metropolitana do Rio de Janeiro, dos municípios de Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador. 


Em maio de 2009, passou a ser comercializado nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza e Recife para todos os veículos movidos a diesel.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Empresas que querem se instalar no Parque Tecnológico da Bahia têm até o dia 16 para se inscrever

As empresas interessadas em se instalar no Parque Tecnológico da Bahia, previsto para ser inaugurado no início de 2012, têm até o dia 16 deste mês para se inscrever no edital disponível no site www.secti.ba.gov.br.


A chamada pública é voltada para empresas e instituições que tenham interesse em desenvolver atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação no TecnoCentro, o prédio central do Parque Tecnológico.


Caso sejam selecionadas, elas poderão ficar no espaço por até quatro anos, pagando uma taxa e mais as despesas decorrentes das atividades.

Vale Fertilizantes realizou evento especial para Exército e Sindicato dos Produtores de Explosivo


Cristiano Lima: capacidade para atender todo o
crescimento do mercado no Brasil

A Vale Fertilizantes realizou uma apresentação especial dos seus complexos industriais de nitrato de amônio na Baixada Santista para representantes do Sindicato dos Produtores de Explosivo (Sindex) e do Exército. O intuito do encontro foi mostrar um panorama e previsão de mercado, além de demonstrar a preocupação da companhia com as práticas de segurança que envolvem a produção e o transporte deste produto.


De acordo com o gerente-geral de Vendas de Produtos Químicos da Vale Fertilizantes, Cristiano Lima, a Vale pretende instalar até 2016 uma nova unidade de produção de ácido nítrico para suportar o crescimento do segmento de nitrogenados químicos. Além disso, ampliará a capacidade de ensaque, armazenagem e carregamento a partir de 2013. Dessa forma, a empresa terá plena capacidade de atender todo o crescimento do mercado no Brasil”, afirma o gerente.


Atentos à segurança


O nitrato de amônio – produzido no Complexo Industrial de Piaçaguera e no Complexo Industrial Cubatão, ambos na Baixada Santista – exige um sistema especial de segurança desde a produção até o transporte. Para garantir que não ocorram acidentes dentro da unidade operacional, a empresa possui um sistema de intertravamento, que garante as condições naturais de segurança da planta, interrompendo o processo quando se identifica variáveis não determinadas no planejamento. Além disso, a Vale Fertilizantes conta com o Gerenciamento de Segurança em Nitrato de Amônio (GSNA), sistema bem estruturado que reúne a equipe mensalmente para discutir os processos e  já treinou 2.575 empregados nos últimos três anos.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ministra do Planejamento nega transferência do PAC para a Casa Civil


A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, negou nesta quinta-feira (8) que o governo queira transferir da sua pasta para a Casa Civil a gerência das obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Conforme a manchete desta quinta do jornal O Estado de S. Paulo, a presidente Dilma estaria insatisfeita com o ritmo do programa, considerado fundamental para manter aquecida a economia, que parou de crescer no terceiro trimestre.


- Como o porta-voz já informou hoje [quinta-feira] cedo, a Presidência não tem intenção de transferir a coordenação do programa para nenhum outro lugar - disse a ministra, em entrevista ao fim de audiência pública na Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI).


A reportagem foi mencionada inicialmente pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que foi o propositor do debate, junto com o senador Walter Pinheiro (PT-BA). De acordo com a manchete do jornal, a presidente Dilma quer reforçar o perfil técnico da Casa Civil, comandada por Gleisi Hoffmann, que se licenciou do Senado para exercer o cargo. Ao mesmo tempo, a medida permitiria desafogar a pasta do Planejamento, que responde pela elaboração e acompanhamento da execução dos orçamentos.


A audiência foi programada para que a ministra falasse exatamente sobre a evolução do PAC 2, iniciado esse ano. O programa computa investimentos em obras de grande porte, que potencializam o crescimento econômico e social, inclusive os das empresas estatais e do setor privado. Ela disse que o PAC está evoluindo bem no ano acumulando até setembro quase R$ 144 bilhões em desembolsos, o que representa 15% da previsão para o período 2011/2014.


Quanto ao ritmo de execução, ela disse que aumentou em 66% entre junho e setembro, com volume de pagamento superior em 22% na comparação com igual período do ano passado, com semelhante percentual para os empenhos (efetivo compromisso de realização de despesa orçamentária). A ministra disse que os investimentos do governo no PAC são fundamentais para o país manter o crescimento.


- O Brasil está em posição privilegiada para enfrenta a crise internacional, como aconteceu em 2008 e 2009. Agora, de novo, estamos preparados para realizar investimentos que são geradores de emprego e sustentar o crescimento da nossa economia - afirmou.
Hidrovias


Senadores da base governista e também de oposição aproveitaram a presença da ministra para cobrar atenção para investimentos do PAC já programados para seus estados ou mesmo pedir a inclusão de novos projetos. Integrantes das bancadas do Centro-Oeste e do Norte foram enfáticos ao abordar a necessidade de eclusas e outros tipos de obras para que voltem a ser navegáveis rios que receberam barragens para a produção de energia hidroelétrica.


- Não nos tirem o direito de ir e vir em nossos rios - apelou o senador Vicentinho Alves (PR-TO), destacando a importância das hidrovias para o transporte intermodal.


Uma dessas obras se refere ao derrocamento (remoção de rochas) do Pedral do Lourenço, no leito do Rio Tocantins, 40 quilômetros acima da barragem do Rio Tucuruí, onde já foi construída uma eclusa. A ministra confirmou que o governo discute com a Vale, maior empresa brasileira e líder mundial no setor de mineração, proposta para que esse investimento seja realizado pela companhia.


A obra favorecerá as exportações da empresa pela hidrovia, em sistema intermodal, até os portos de saída dos produtos. Por meio da BNDSpar, a União ainda detém 9,5% do capital da Vale, que foi privatizada nos ano 90. Atribui-se a pressões do governo a saída do presidente anterior da companhia, Roger Angnelli, supostamente porque ele resistia a indicações de investimentos considerados estratégicos pelo governo durante o governo Lula.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Alstom inaugura na Bahia sua primeira fábrica de aerogeradores da América Latina


Jaques Wagner: a Bahia vai se consolidar no setor eólico

A Bahia ganhou nesta quarta-feira (30) mais um aliado para o desenvolvimento do setor eólico, com a inauguração da primeira fábrica de aerogeradores da empresa francesa Alstom na América Latina, no Pólo Industrial de Camaçari. A cerimônia contou com a presença do governador Jaques Wagner, do presidente da Alstom no Brasil, Philippe Delleur, e do vice-presidente no Brasil, Marcos Costa, além de outros executivos da empresa.


A Alstom investiu cerca de R$ 50 milhões na planta, que tem capacidade de produzir 300 megawatts por ano, o suficiente para abastecer uma cidade como Feira de Santana, com 600 mil habitantes. Apesar de sua inauguração ter ocorrido nesta quarta, a multinacional começou sua atividades no início deste ano, ao equipar o primeiro parque eólico de Brotas de Macaúbas. Por meio da empresa serão criados 150 empregos diretos e 500 indiretos.


Segundo o presidente da multinacional Philippe Delleur, a nova unidade faz parte da estratégia da empresa de reforçar a matriz enérgica de países em desenvolvimento. A nova fábrica realizará a montagem das turbinas Eco 86, adaptadas às condições de médio e alto vento e à diversidade geográfica da região. Na planta também serão fabricadas as turbinas Eco 100, que possuem mais de 350 MW instalados.


Capacidade para abastecer uma cidade como Feira de Santana
Tecnologias - Delleur afirmou que o estado baiano foi escolhido para a instalação da planta por ser o segundo parque eólico do Brasil. “Estamos desenvolvendo constantemente tecnologias para o setor eólico, consolidando o nosso posicionamento em fornecer soluções que reduzam as emissões de CO2 na atmosfera. E a Bahia foi escolhida para a implantação por ter o segundo maior potencial eólico do país”.


Além da Alstom, também está instalada na Bahia, em Camaçari, outra fábrica de aerogeradores, a Gamesa, inaugurada em julho deste ano. Ainda estão previstos para a Bahia mais 52 projetos de energia eólica.


Segundo o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, os empreendimentos somam aproximadamente R$ 6 bilhões em investimentos e têm previsão de gerar entre 400 e 600 empregos na fase de operação. Quando os parques estiverem operando vão acrescentar cerca de 1.418 MW à rede elétrica. A estimativa é que até setembro de 2012, 18 parques estejam em pleno funcionamento.


Segundo maior estado em potência contratada nos leilões de energia eólica


As usinas eólicas foram contratadas nos Leilões de Fontes Alternativas e no Leilão de Energia de Reserva, realizados pelo governo federal em 2009, 2010 e 2011. A Bahia é o segundo maior estado em potência contratada nos leilões de energia eólica, alcançando 24% de todos os projetos que foram vendidos no Brasil.


Phillipe Delleur: a Bahia foi escolhida por ser o segundo
maior potencial eólico do Brasil 
Segundo o governador Jaques Wagner, mais empresas do setor eólico demonstraram interesse em se instalar na Bahia. Entre elas, a Torres Eólicas do Brasil (Torrebrás), do grupo espanhol Windar, que investirá R$ 21 milhões.


Ele afirmou também que o governo pretende atrair para Bahia fábrica de nacelles. "Dessa forma, o estado vai se consolidando no setor eólico. Temos nos esforçado para desenvolver nosso estado ainda mais, com atração de empresas e investimentos".


Primeiro parque eólico


Até o final do ano, entra em operação o primeiro parque eólico da Bahia, instalado na cidade de Brotas de Macaúbas, na Chapada Diamantina. Cada um dos 57 cata-ventos gigantes que formam o parque tem 80 metros de altura. Os equipamentos vão aproveitar a força dos ventos e produzir eletricidade suficiente para abastecer uma cidade com mais de 200 mil habitantes. 


A meta estadual é que sejam implantados outros 51 parques eólicos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Da Bahia para São Paulo, empreendedor mostra como construir uma história de sucesso


A pesquisa mundial, produzida pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em abril deste ano, apontou que o Brasil tem a maior taxa de empreendedores iniciantes do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) e do BRIC (países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China). Isso comprova que os brasileiros não ficam esperando por uma boa colocação no mercado de trabalho apenas como empregado. As pessoas estão atentas às necessidades e inovações ligadas ao empreendedorismo, e a partir daí, abrem o seu próprio negócio (micro, pequena, média ou grande empresa) em busca de novas oportunidades de crescimento profissional.


Nesse perfil encontra-se o empreendedor Weliton Nascimento, formado em Direito, Contabilidade e Administração. Nascido em Ilhéus, ele chegou a São Paulo no ano de 1986, para trabalhar como operário de obra numa pequena indústria de pré-moldados. “Percebi minha oportunidade, quando o Departamento Pessoal da construtora precisou de um datilógrafo. Eu sabia ‘catar milho’, mas logo me candidatei e fui ficando. Daí comecei a aprender datilografia e as rotinas de recursos humanos”.


Com o passar do tempo, realizou três cursos universitários para adquirir conhecimentos na área e crescer profissionalmente. Em 1996, veio uma nova chance, passou a recrutar e terceirizar mão de obra para o próprio patrão. Para isto, assumiu uma pequena empresa de consultoria em RH.


O negócio deu tão certo que passou a atender algumas pequenas construtoras. Tropeços à parte, em 1997, fundou a AREZZA. A consultoria surgiu na cidade de São Paulo, prestando serviços de administração de cargos e salários; recrutamento e seleção de pessoal e locação de mão de obra, tanto temporária como CLT.


Para vencer, Nascimento conta que sua estratégia foi ter persistência e ir atrás de seus objetivos. “Em 1986, queria uma oportunidade melhor de emprego, então me mudei para São Paulo, e hoje mantenho uma empresa com mais de 7 mil colaboradores”, revela.


A AREZZA tornou-se um fenômeno empresarial, capaz de crescer em média mais de 20% ao ano. “Nossa empresa é reconhecida como exemplo de consultoria de RH, se destacando ao lado de outras, em um mercado no qual muitas não se firmam e quebram. Crescemos sem capital estrangeiro e com investimentos essenciais permanentes próprios”, garante o empreendedor.


Diferenciais como pagamento dos direitos trabalhistas para diversas categorias, sede própria, aplicações financeiras, campanhas publicitárias e novas formas de gerenciamento fizeram da Arezza RH uma das melhores empresas do setor. Exemplos como este devem ser mostrados e seguidos, “mas sua efetividade necessita de planejamento para manter o sucesso, pois a cada dia surgem novos empreendedores no Brasil, com metas e sonhos”, aconselha Nascimento.




Com 14 anos de história, a empresa de Weliton Nascimento é um desses casos, por isso conquistou em 2010, o Prêmio Top of Quality, criado pela O.P.B. – Ordem dos Parlamentares do Brasil.

Em 2011, é forte candidata para o prêmio Latin American Quality Awards.

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Arezza Recursos Humanos
(www.arezza.com.br)


Fundada em 1997, a Arezza fornece consultoria em Recursos Humanos, oferecendo serviços de recrutamento, seleção, contratação e administração de mão de obra efetiva (CLT), temporária ou terceirizada, além de promover a capacitação operacional, técnica e especialista e, ainda, gerenciar processos de outplacement e downsizing.


Nesses 14 anos de existência já é responsável por mais de 1 milhão de contratações pela construção civil, varejo, serviços gerais, segurança e agronegócio. Recentemente criou uma divisão especializada em cargos de alta gerência e diretoria, por meio de head-hunting. Seu moderno sistema de administração coordena seu contingente de 5.500 trabalhadores, pela Internet, 24 horas.


Seus processos de contratação seguem todas as normas trabalhistas vigentes no País, bem como, as convenções coletivas de cada sindicato. Por seu mérito e atuação, recebeu, em 2010, o Prêmio Top of Quality, criado pela O.P.B. – Ordem dos Parlamentares do Brasil.


Possui escritórios nas principais capitais brasileiras e uma filial em Orlando (EUA). Cerca de 10% das 500 maiores empresas nacionais utilizam suas unidades de negócio.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Final de ano: empresas apostam em eventos de confraternização.


O final do ano está chegando, e as empresas começam a planejar suas festividades de encerramento das atividades de 2011. Veja as dicas que Clarice Pereira, coordenadora da LINK Portal da Comunicação, dá para que sua empresa fortaleça a imagem junto ao seu público interno e externo.


O ano de 2011 está acabando! Junto com ele vêm as duas festividades mais esperadas: o Natal e o Réveillon. No meio empresarial, as empresas preparam eventos de confraternização internos, com o objetivo de homenagear e agradecer seus colaboradores, além de fortalecer a relação com os clientes e prospectar novos.


Para Clarice Pereira, jornalista especializada em Marketing e coordenadora da LINK Portal da Comunicação, os eventos de confraternização são práticas cada vez mais frequentes no meio empresarial. “A maioria das pessoas passam mais tempo no trabalho do que em qualquer outro lugar. Alguns colegas viram amigos, outros ainda não se conhecem muito bem, por isso é importante um momento de descontração e diversão.”, afirma.


Para a coordenadora da LINK, preparar eventos de confraternização significa fortalecer a imagem da empresa com o público interno e externo. “Internamente, são dirigidos aos funcionários da empresa. Podem ser realizados almoços, cafés da manhã, excursões com o objetivo de promover a integração dos colaboradores.”, afirma Clarice. Já externamente, o objetivo é fortalecer a relação com os clientes, os parceiros, os fornecedores e até prospectar novos consumidores. “Essas cerimônias abrangem vários tipos de encontro noturno, como jantares, confraternizações dançantes etc.”, completa.


As comemorações de final de ano trazem benefícios para os colaboradores, como o de ampliar a rede de relacionamentos e também para a empresa, que consolida a sua imagem institucional, no entanto, é preciso planejar as ações. “O ideal para atingir o sucesso de um evento corporativo é ter uma equipe preparada para produzir e obter os resultados esperados.” afirma Clarice.


Clarice Pereira faz questão de reforçar a importância do planejamento para a realização dos eventos de confraternização. “Esses tipos de encontros corporativos trabalham com a imagem institucional da empresa e demandam custos. Fazê-los sem prévio conhecimento e com um bom plano de comunicação poderá acarretar em prejuízos maiores e retornos frustrantes”.


A maioria das empresas contrata empresas terceirizadas para realizar o evento. Esses especialistas primeiro realizam um levantamento do perfil do público-alvo a ser atingido, depois elaboram um projeto estratégico para sua formatação. Após isso é feita a divulgação que inclui o envio de teasers, newsletters e e-mails marketing. “É preciso seduzir e convencer o convidado a participar da confraternização”, informa Clarice. Um exemplo de empresa para realizar o seu evento, é a LINK Portal da Comunicação. “Aqui nós trabalhamos desde a concepção, estruturação, logística de atividade até a divulgação e programação”, completa.

Fonte: InformationWeek

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Uma geração conectada, móvel e flexível - saiba mais sobre a geração Y.


Jovens ressaltam a importância do livre acesso às redes sociais, dos dispositivos móveis e trabalho remoto


A tão comentada geração Y é conhecida por escolher uma empresa para se trabalhar não apenas pelo salário que a companhia pode oferecer, mas pelas experiências e planos de carreira prometidos, dentre os demais requisitos. Até ai, nenhuma novidade. 


Essa definição, porém, vem se atualizado nos últimos tempos. O desejo dos jovens profissionais de usar mídias sociais, dispositivos móveis e Internet com mais liberdade no local de trabalho também se mostra forte o bastante para influenciar a escolha de futuro trabalho. 


Dados de uma pesquisa da Cisco, empresa de tecnologia em rede, revelam que um em cada três alunos universitários e jovens profissionais com menos de 30 anos (33%) priorizariam a liberdade das mídias sociais, a flexibilidade de dispositivos e a mobilidade de trabalho - ou trabalho remoto - em detrimento do salário, ao aceitar uma proposta de emprego. No Brasil, esse número é ainda maior, com 44% de adesão entre os pesquisados. 


Outro ponto interessante é que 40% dos universitários 45% dos jovens profissionais aceitariam um trabalho com remuneração mais baixa se tivessem flexibilidade em relação à escolha dos dispositivos, acesso a mídias sociais e mobilidade. E esse é o pensamento de 44% dos estudantes e 59% dos jovens profissionais brasileiros. 


Quando o assunto é o acesso às mídias sociais durante o expediente, a expressão "é proibido" parece não soar muito bem aos ouvidos desses talentos. Mais da metade dos universitários no mundo todo (56%) e 74% dos brasileiros afirmaram que se encontrassem uma empresa que não permitisse esse acesso, eles prefeririam não aceitar a proposta de emprego ou aceitariam e buscariam uma forma de contornar essa política corporativa. 


Para quem recruta e seleciona os candidatos, fica o alerta: Cerca de dois a cada três universitários (64%) no mundo planejam fazer perguntas sobre as políticas de uso de mídias sociais durante as entrevistas de emprego. No Brasil 90% afirmaram que fariam essa pergunta. Além disso, um em cada quatro no total global (24%) disse que esse será um fator fundamental em sua decisão de aceitar uma proposta. A média no Brasil é de 53% de adesão para essa mesma resposta.


Vale ressaltar também que 42% desses jovens acreditam que as empresas devem ser flexíveis e receptivas quanto à sua necessidade de permanecerem conectados por meio de mídias sociais e sites pessoais.


A importância dos dispositivos móveis


Quando questionados sobre o valor de seus celulares e outros aparelhos móveis, bem como as informações que eles arquivam, metade de todos os entrevistados afirmou que preferiria perder a carteira ou a bolsa do que seu smartphone ou dispositivo.


Quanto ao uso desses aparelhos no trabalho, 71% dos universitários acreditam que a empresa deve permitir também que eles sejam utilizados para fins pessoais (especialmente no que diz respeito às mídias sociais), e esse índice no Brasil é de 86%. A flexibilidade é de uso e de escolha, pois 81% deles desejam escolher o dispositivo que querem comprar e usar para seu trabalho. 


Trabalho flexível e remoto


Atualmente, mais da metade dos profissionais (57%) no mundo e 84% dos brasileiros podem se conectar à sua rede corporativa remotamente a partir de alguns locais, mas somente 28% da totalidade de pesquisados e 44% dos brasileiros podem fazê-lo a qualquer momento, de qualquer lugar. No geral, 43% dos jovens consideram que a capacidade de se conectar à rede em qualquer lugar, a qualquer momento, é essencial em seu trabalho. 


A ideia do home-office também está presente no pensamento dessa turma. Sete em cada 10 universitários (70%) acreditam que é desnecessário estar no escritório regularmente, com exceção de uma reunião importante. No Brasil, 90% dos estudantes compartilham dessa opinião. Um em cada quatro de todos os pesquisados acha que sua produtividade aumentaria se tivesse permissão para trabalhar em casa ou remotamente. 


Sobre a relevância desses números, Sujai Hajela, vice-presidente e gerente geral da unidade Wireless Networking da Cisco, ressalta que a maneira como as empresas abordam essas demandas afetará inevitavelmente sua vantagem competitiva e o sucesso da área de RH. "Não se trata mais de simplesmente uma tendência tecnológica. Trata-se de uma tendência corporativa", disse. 


A Cisco ouviu 2 800 jovens (universitários e profissionais) em 14 países, incluindo o Brasil.


Fonte: VocêRH

sábado, 12 de novembro de 2011

O estaleiro catarinense Schaefer Yachts, fabricante de lanchas de luxo, decide instalar unidade na Bahia


Referência no Brasil e no exterior na construção de lanchas de alto padrão, o estaleiro catarinense Schaefer Yachts escolheu a Bahia para implantar a sua nova fábrica, segundo informou a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM). Com um investimento de R$ 36 milhões e previsão de geração de 250 empregos, a unidade será instalada no município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.
Com seis modelos em sua linha de produção, a Schaefer Yachts fabrica lanchas de até 60 pés e seus produtos estão presentes em todo o litoral brasileiro, além de diversos países da América do Norte, América do Sul, Europa, África e Oriente Médio.
Na unidade baiana serão fabricadas lanchas da linha Phantom, modelos 360, 300 e 260, uma série de luxo reconhecida pelo design e desempenho. “A vinda da Schaefer demonstra a confiança e a visão que a empresa tem do potencial baiano na área náutica e do seu emergente mercado”, disse o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia.
O estaleiro Schaefer Yachts foi fundado em 1992, em Palhoça (SC), pelo arquiteto naval Márcio Schaefer e nesse período já produziu mais de 2 mil barcos. 

De acordo com Marcio, os produtos são totalmente concebidos pela empresa e construídos especialmente para a navegação nos trópicos. “Trata-se da única empresa brasileira do setor com esta característica”, revela.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

RH, jurídico e seguros são as áreas com mais mulheres na diretoria ou gerência


Os setores de Recursos Humanos, de seguros e jurídico são os que possuem maior participação feminina em cargos de liderança, segundo revela pesquisa realizada pela Michael Page – empresa especializada no recrutamento de profissionais de média e alta gerência.
De acordo com o levantamento, entre janeiro e outubro deste ano, 67% das contratações para cargos diretoria e gerência no setor de RH foram de mulheres. Nos setores jurídico e seguros, este percentual chegou a 59% e 50%, respectivamente.
Mudança

De modo geral, avalia a Michael Page, embora ainda sejam poucas as presidentes de empresas do sexo feminino (menos de 10%), já é possível notar uma mudança de perfil nas contratações, com a participação das
mulheres cada vez mais evidente.
A área de finanças, onde a maioria dos cargos de alta gerência e diretoria pertencia aos homens, pode ser citada como um exemplo desta alteração nas contratações. “Atualmente, 40% das vagas no setor são preenchidas com mulheres e, na maior parte das vezes, nas áreas de controladoria, gestão de impostos e planejamento financeiro”, ressalta o diretor de marketing da Michael Page para a América Latina, Sérgio Sabino.
Abaixo, é possível verificar a presença feminina em carogso de diretoria e gerência em dez setores de destaque do mercado de trabalho.
Presença feminina
Setor%
RH67%
Jurídico59%
Seguros50%
Finanças40%
Propriedade e Construção36%
Banking33%
Vendas e Marketing33%
Tecnologia30%
Engenharia27%
Logística21%
Fonte: InfoMoney

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Analistas reduzem projeção de crescimento da economia este ano para 3,20%


Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) voltaram a reduzir a projeção para o crescimento da economia este ano. A quinta queda consecutiva levou a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de bens e serviços produzidos no país, de 3,29% para 3,20%. Para 2012, a projeção de crescimento foi mantida em 3,5%.


A expectativa para o crescimento da produção industrial este ano caiu de 2% para 1,83%, este ano, e permanece em 4,08%, em 2012.


A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) segue em US$ 27 bilhões, este ano, e passou de US$ 18,80 bilhões para US$ 18,90 bilhões, em 2012.


Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) a estimativa passou de US$ 55,10 bilhões para US$ 55 bilhões, em 2011, e permanece em US$ 68,86 bilhões, no próximo ano.


A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) segue em US$ 60 bilhões, este ano, e passou de US$ 52 bilhões para US$ 53 bilhões, em 2012.


A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB caiu de 38,85% para 38,70%, este ano, e segue em 38%, em 2012.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

João Rezende toma posse nesta segunda (7) como novo presidente da Anatel


O conselheiro João Rezende é empossado hoje (7) como novo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ele substitui Ronaldo Sardenberg, que estava no cargo desde julho de 2007. O mandato de Rezende na presidência da Anatel vai até novembro de 2013.
Na solenidade de aniversário de 14 anos da agência, na última sexta-feira (4), Sardenberg destacou as principais ações desenvolvidas durante seu mandato, como a recente aprovação de regulamentos de qualidade para a internet móvel e fixa, os novos critérios para o cálculo de ligações de telefone fixo para celular e a aprovação de regulamentos para o uso de faixas de radiofrequência.
João Rezende é membro do Conselho Diretor da Anatel desde 2009. Ele é formado em economia pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Bahia assinará acordo de cooperação com Equador e Co sta Rica após fórum internacional


Um acordo de cooperação técnica nas áreas de desenvolvimento territorial, tecnologias de convivência com o semiárido, pesca e manejo florestal entre o Governo do Estado e os países do Equador e Costa Rica. Esse é um dos resultados da realização, na Bahia, até sexta-feira (28/10), do VI Fórum Internacional de Desenvolvimento Territorial (click e saiba mais sobre o evento). 
O evento reúne mais de 400 participantes de todo o Brasil e representantes do Uruguai, Paraguai, Argentina, Equador, Costa Rica, Colômbia, Bolívia, Nicarágua e Espanha e é promovido pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (Ilca), por meio do Fórum de Desenvolvimento Rural Sustentável (DRS) e de parceiros como a Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan) e dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e de Minas e Energia, o encontro tem como público-alvo membros de colegiados territoriais, atores sociais, gestores públicos e entidades de fomento do Brasil e dos demais países latino-americanos.
De acordo com o chefe de gabinete da Seplan, Benito Juncal, a Bahia é referência nacional em políticas de desenvolvimento territorial e o evento possibilita ampliar a visibilidade destas experiências. “O nosso objetivo é replicar a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável e participativo, tendo os Colegiados Territoriais como espaço de articulação e integração entre as organizações da sociedade civil, os movimentos sociais e o poder público”. 
O representante do Ilca, Manuel Otero, destacou que a união dos países presentes no Fórum para reduzir a pobreza é um passo importante para conseguir romper esse ciclo vicioso. “É preciso políticas de inclusão sócioprodutiva. Se ao final do evento, elaborarmos algumas e compartilharmos em nossos países já teremos cumprido parte do nosso objetivo”.
Encontro – Na abertura do evento, na terça-feira à noite, no Grand Hotel Stella Maris, em Salvador, a socióloga e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Tânia Bacelar, abordou o modo exitoso como o Brasil, nos últimos anos, associou as políticas sociais e econômicas.
A discussão foi ao encontro ao objetivo do Fórum, que é promover o intercâmbio e a difusão das experiências dos países da América Latina no enfrentamento da pobreza, em especial, a rural, e também como discutir as estratégias de inclusão sócio-produtiva.
Bacelar ressaltou que o conceito de inclusão sócio-produtiva é mais amplo do que a inserção via mercado de trabalho e os países devem atentar para isso. “Devemos considerar as iniciativas que inserem o cidadão por meio da renda, a exemplo das políticas sociais, via serviços básicos como o acesso a saneamento, educação, e energia elétrica. Pó fim por intermédio da iniciativa produtiva, com destaque para a agricultura familiar e a economia solidária”.
Entre os avanços, a professora destacou que o próprio debate sobre inclusão sócio-produtiva é um ganho. “O que movimenta a economia mundial é a financeirização, onde os ativos mundiais em aplicações financeiras alcançam US$ 860 trilhões, enquanto que na esfera produtiva, que são as indústrias, fazendas e estabelecimentos comerciais, o valor é de apenas US$ 60 trilhões. Isso significa “que é possível ganhar bilhões sem gerar nenhum emprego. Basta apostar em uma ação ou na valorização de uma determinada moeda”.
Modelo de Desenvolvimento - A socióloga delineou o passo a passo de como o Brasil combinou política social com política econômica. A dinamização do consumo partiu de políticas sociais de transferência de renda que conseguiram, simultaneamente, elevar a renda das famílias e gerar demanda popular por bens dos setores modernos, a exemplo de automóveis, televisores e máquinas de lavar.
Com a ampliação do crédito abriu-se um leque de oportunidades de negócios. A política econômica estimulou o investimento em máquinas e inovação, bem como a elevação da produtividade, competitividade e exportações.
Dois exemplos combinados da política social e econômica são o Bolsa Família e a aumento progressivo do salário mínimo. A socióloga enfatizou que apesar da maior parte dos beneficiários do Bolsa Família estar no Nordeste, muitos desconhecem que 25% deles se concentram no Sudeste, que concentra a maioria das periferias urbanas. “A mudança na renda não muda só a vida da pessoa. Ela desperta a inclusão da população na vida social e econômica do país”.
Entre as “ousadias” do governo, Tânia citou o aumento do salário mínimo, que melhorou a capacidade de compra das pessoas. “Apesar de termos juros altos, os brasileiros não se preocupam com isso, só com o tamanho das prestações”.
Nas décadas de 50 e 60, o Brasil era a China de hoje. Vinte anos depois, o país se tornou a oitava maior e mais diversificada base industrial do mundo. Ao apresentar esses dados, Tânia enfatizou que nessa época não restavam dúvidas do potencial econômico do país. Porém, no lado social, o Brasil era completamente diferente.
“Dois terços da população estavam excluídos, em posições comparáveis com os países pobres. Só perdia para Honduras e Serra Leoa”, disse Tânia. O Brasil deixou de ser vulnerável às mudanças mundiais. Em 2002, a inflação anual chegava a 12,5%. Em 2010, atingiu a marca de 5,6%. Nesse mesmo período, as exportações também saíram de 60 para 202 bilhões de dólares.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A difícil tarefa de conquistar a classe C


Pesquisa mostra que ainda existe uma grande distância entre o que os homens e mulheres de negócios pensam e o que os consumidores de fato desejam


Empresas de diferentes setores começaram a perceber que vender para a classe C não é tão simples quanto pode parecer. Uma pesquisa realizada pelo instituto Data Popular entrevistou executivos de 210 companhias com faturamento acima de R$ 100 milhões, e 77% deles afirmam que suas empresas não estão aptas a atrair as classes emergentes. Essa porcentagem sobe ainda mais em alguns segmentos, como o da indústria, onde chega a 83%.
As dificuldades encontradas pelos executivos abrangem várias frentes, da estratégia à distribuição. De acordo com o sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles, a classe C ainda é um mundo pouco conhecido para os executivos que estavam acostumados a criar, durante muito tempo, produtos para consumidores parecidos com os seus próprios perfis.


A pesquisa mostra que ainda existe uma grande distância entre o que os homens e mulheres de negócios pensam e o que os consumidores de fato querem. Um exemplo disso é que, enquanto a maioria dos executivos declarou que o preço é o principal fator nas escolhas da classe C, o levantamento descobriu que, na opinião dos consumidores da classe emergente, a decisão é tomada pela qualidade do produto.  “Com orçamento restrito, eles preferem levar para casa um produto com qualidade mesmo pagando um pouco mais por isso”, afirma Meirelles.
Pensando nisso, empresas têm tentado se adaptar a esse novo mercado se aproximando dos consumidores. A fabricante japonesa de equipamentos eletrônicos Sony, exigiu que seus executivos acompanhassem a rotina da classe C. Mais de 70 profissionais visitaram cerca de 200 casas de brasileiros, em alguns casos, os executivos chegaram a dormir na casa dos consumidores. “O trabalho nos ajudou a quebrar dogmas sobre a classe média emergente, como o que eles não usam todas as funcionalidades do equipamento”, disse o gerente de inovação e marketing da Sony Brasil, Carlos Paschoal, que participou das visitas.
Como resultado da imersão, a Sony lançou em outubro, um aparelho de som residencial que conta com luzes vermelhas e azuis e piscam conforme o ritmo da música tocada. O recurso foi adicionado após os executivos da Sony observarem que além de serem usados dentro de casa, os aparelhos também são utilizados para animar festas.
Outro paradigma sobre a classe C é de que os consumidores dessa classe reagem bem à abordagem da venda direta. A empresa aérea Gol não obteve sucesso ao tentar vender bilhetes aéreos de porta a porta, em 2008. Segundo o diretor comercial da Gol, Eduardo Bernardes, boa parte dos consumidores nunca tinha voado de avião e sequer conhecia a companhia, o que era um empecilho para o sucesso da venda. Com o fracasso da venda direta, a empresa abriu oito lojas físicas, o que, de acordo com a empresa, confere ao consumidor uma maior sensação de segurança, principalmente para o passageiro de primeira viagem: “Essa operação tem hoje o papel estratégico de atrair novos consumidores”, afirma Bernardes.
A desconstrução dos mitos sobre a classe C é uma prioridade para muitas empresas já que, cada vez mais, esse público deixa de ser um nicho e se transforma no principal mercado consumidor – 100 milhões de consumidores. Em alguns setores, como o de eletroeletrônicos, a nova classe média já representa metade das vendas. Em 2001, a representatividade da classe era de 20% da receita.  Já para as companhias de aviação, a classe emergente representa 48% dos passageiros.
Fonte: Exame