quarta-feira, 27 de julho de 2011

Revista Exame lista 7 erros cruciais no networking virtual

De estratégias equivocadas para se tornar popular até indiferença: saiba quais os deslizes mais comuns na hora de expandir suas conexões e como evitá-los.

EXAME.com
 listou alguns dos erros mais comuns e com ajuda de Rogerio Sepa, especialista em gerenciamento de carreiras no mundo virtual da DBM, mapeou algumas dicas para evitá-los.
Ser um caçador de conexões
O ato de disparar convites para meio mundo foi mania nos tempos de Orkut e, para horror dos mais discretos, agora também está se espalhando pelo LinkedIn.
Se você é adepto dessa cultura nacional, alerta vermelho. Segundo especialistas, o  hábito evidencia uma concepção equivocada sobre o significado de networking profissional.

Você até pode ficar mais feliz ao ver seu número de contatos na rede social extrapolar a casa dos milhares. Na vida real, contudo, isso tem pouco sentido prático.

Muitas conexões e pouco relacionamento concreto (mesmo que virtual) não garantem indicações para emprego, lembranças de novas parcerias ou simplesmente um ‘charme’ a mais para os olhos do recrutador. Nada disso. 
Em alguns casos, uma multidão de conexões no LinkedIn pode até ser um tiro no pé do profissional. Se você não conhece boa parte de seus contatos nessa rede social, sinal vermelho.

Isso pode revelar que falta uma visão estratégica na sua maneira de lidar com os planos de carreira – e indicar, para o recrutador, um estilo na maneira de lidar com as atividades profissionais. 
Ter propósitos difusos
Por trás desse hábito de disparar convites para o universo inteiro do LinkedIn está o pecado mortal de não ter planos definidos para a carreira.

“Antes de qualquer ação propriamente dita, o profissional precisa definir qual o propósito daquilo”, diz Rogerio Sepa, especialista em gerenciamento de carreiras no mundo virtual da DBM.

Isso significa que você precisa adotar uma postura estratégica diante de cada futura conexão no LinkedIn.

Pergunte-se sobre as razões para adicionar esse novo contato, como você irá justificar isso para ele e de que maneira essa relação também pode ser útil para o profissional do outro lado da rede.
3 Mandar o convite padrão
Esse aspecto lança luz sobre outro deslize comum entre os usuários do LinkedIn no Brasil. Na hora de enviar convites para novas conexões, o site oferece a opção de envio de uma mensagem padrão.

Sucumbir à tentação de encaminhar o convite dessa forma é quase uma fórmula também pronta para matar seus planos de expansão de networking.

“Muitas pessoas não se esforçam para mudar uma vírgula do texto”, diz o especialista. “Esse tipo de forma de contato é vista com muita reserva por quem recebe”.

É essencial redigir uma mensagem personalizada para cada contato mostrando quem você é e quais seus objetivos em manter contato com ela.
4Encher linguiça
Agora, não vale esbanjar toda a sua prolixidade adormecida nessa mensagem. A dica é ir direto ao ponto. “A mensagem deve ser curta. Logo de cara, você deve estabelecer seu objetivo”, diz Sepa.
Exemplo: Se a pessoa do lado de lá é um headhunter que está à procura de um profissional com o seu perfil, basta mencionar isso e argumentar, de maneira objetiva, porque você é uma boa opção para a oportunidade em questão.
5 Criar vínculos falsos
As opções para adicionar novos contatos da maneira mais tradicional no LinkedIn são restritas. Apenas amigos, colegas de classe, colegas de trabalho ou pessoas que fizeram algum negócio em comum podem se conectar pelo caminho mais simples.

O problema é que, muitas vezes, o novo contato não cabe em nenhuma dessas alternativas. Diante disso, muita gente decide estabelecer um vínculo anterior falso.
Quantas vezes você já não recebeu um convite no LinkedIn informando que você já fez um negócio junto com um desconhecido em uma empresa mais desconhecida ainda?

De acordo com o especialista da DBM, há duas maneiras para driblar essa estratégia mentirosa. A primeira é buscar em sua rede de contatos alguma pessoa em comum e pedir para que esse contato apresente você, virtualmente, para a conexão alvo.

Outra maneira mais discreta é participar dos mesmos grupos que a pessoa em questão participa. Esse ponto em comum dentro da rede social, abre espaço para que você adicione o outro profissional a sua rede de contatos.
6 Não ter papas nas língua no Twitter
O LinkedIn dispõe de um aplicativo que permite que todas as mensagens postadas Twitter também sejam publicadas na rede social profissional. O problema é que, se a ideia é expandir sua rede de contatos de carreira, não pega bem pipocar seu mural do LinkedIn com tuites de cunho mais pessoal.

Se decidir usar esse aplicativo, prefira conectar apenas uma conta no Twitter que tenha um cunho mais profissional.
7 Colocar contatos e LinkedIn no ostracismo virtual
Vara horas no Facebook ou Twitter pode até ser mais divertido do que investir mais tempo no LinkedIn. Mas, como na vida fora da web, a rede de contatos profissional deve ser cultivada. Isso significa que você pode desde participar ativamente dos grupos de discussão, páginas de perguntas ou, simplesmente, retomar o contato periodicamente com cada pessoa da sua lista de contatos.
Novamente, cuidado com a falta de objetivo. “Não vale mandar uma mensagem apenas perguntando se está tudo bem. Você precisa ter algo para compartilhar”, diz Sepa. “Ninguém tem muito tempo a perder hoje em dia. É preciso ter um propósito”.
Com mais de 3 milhões de profissionais brasileiros cadastrados, o LinkedIn é um espaço fértil para a germinação de novos relacionamentos de carreira. No entanto, diante das milhões de possibilidades de parcerias, há quem se empolgue além da conta e acumule alguns erros de networking clássicos para o currículo.

Algumas vezes, a lista de escorregões está ligada a um conceito equivocado sobre networking. Em outras, por uma noção errada sobre comportamento em redes sociais - à exemplo da enxurrada e estilo dos convites de desconhecidos que todos recebem.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

55% das empresas usam o Facebook para recrutar profissionais. E você, como está usando esta ferramenta?

Mark Zuckerber, criador do Facebook: rede social que mais cresce no momento

Se você está no time das pessoas que (ainda) acredita que o Facebook serve apenas para fins pessoais, cuidado. Segundo pesquisa divulgada esta semana, 55% das empresas admitem ficar de olho na rede social de Mark Zuckerberg na hora de contratar profissionais.

Os números foram constatados pela consultoria de recrutamento online Jobvite após ouvir os depoimentos de 800 executivos de recursos humanos dos Estados Unidos.

Quase 90% deles afirmou que devem usar mais as redes sociais este ano durante os processos de seleção.

Mas apesar da gritante relevância do Facebook, a rede social profissional LinkedIn continua no topo da lista de ferramentas online preferidas dos recrutadores. Do total de participantes, 87% afirmaram que devem usar o serviço para contratar novos profissionais. No ano passado, esse número era de 78%.

Dos recrutadores que usam LinkedIn, 94,5% diz que obtiveram sucesso nas contratações por meio da ferramenta. Na rede Zuckerberg, o número é mais modesto. Apenas 24,2 % conseguiram informações relevantes para o recrutamento.

Confira outros resultados da pesquisa:

Qual rede social você usa para recrutamento?
 
Rede SocialUsuários/2011Usuários/2010
LinkedIn86,60%78%
Facebook55,30%55%
Twitter46,60%45%
YouTube11,60%14%
Blogs16%19%
Nenhuma9,40%---

Você conseguiu contratar através de quais redes sociais?
Rede SocialContratações
LinkedIn94,50%
Facebook24,20%
Twitter15,90%
Blogs3%

sábado, 23 de julho de 2011

Relator defende controle de publicidade sobre bebidas alcoólicas

O relatório da comissão especial que analisa o consumo abusivo de bebidas alcoólicas vai abordar a relação do problema com a publicidade. O relator, deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), afirmou que a propaganda pode não ser diretamente responsável pelos males sociais causados pelo consumo de álcool, mas estimula o excesso, e tudo que leva ao excesso deve ser controlado.
A comissão realizou audiência pública com o presidente do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), Gilberto Leifert. O executivo defendeu que não há vínculo direito de responsabilidade entre a publicidade e o abuso de álcool. Para ele, a publicidade informa o cidadão.
Leifert afirma que o problema é que as leis que restringem o consumo não são cumpridas. “Se nós conseguirmos evitar o consumo por menores de idade e por motoristas, leis que não estão sendo cumpridas, estaremos dando um grande passo sem necessidade de limitar liberdades públicas, o direito do cidadão à informação”, ressaltou.
Artifício de linguagem
Para os deputados, o representante do Conar usou um artifício de linguagem. O deputado João Ananias (PCdoB-CE) afirmou que ninguém se embebeda vendo publicidade, mas bebe mais depois de ver.
Gilberto Leifert, presidente do Conar: problema é que as leis de restrição ao consumo são descumpridas.Vanderlei Macris concordou com o Conar que hoje não há qualquer controle sobre a venda de bebidas para menores, nem fiscalização adequada da Lei Seca (11.705/08), mas afirmou que é preciso uma junção de forças para vencer o problema.
Para o parlamentar, as políticas que levaram à diminuição do consumo de cigarro são um exemplo de sucesso, com proibição de publicidade, limitação de lugares onde se pode consumir e campanhas educativas. “O que nós queremos é, primeiro, fazer cumprir as leis que já existem. Depois, criar condições para que um grande movimento possa atuar numa mesma direção, como foi a questão do tabaco.”
A audiência também teve a participação do grupo de hip-hop Inquérito, de São Paulo. Eles usam a música para campanhas educativas contra o consumo de álcool pelos jovens, envolvimento com o crime e drogas.
Agência Câmara

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Conar define normas para combater “greenwashing” em propagandas. Medida começa a valer em 1º de agosto.


Greenwashing
 é um termo em inglês, que pode ser traduzido para algo como “maquiagem verde”, aquilo que parece mas não é. Ou seja, propagandas enganosas que conferem atributos “verdes” a produtos, marcas e serviços, apenas com objetivo de ganhar admiração, aceitação e competitividade no mercado.

E é o greenwashing que uma nova medida do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) pretende combater e evitar que o consumidor seja enganado por informações falsas relativas a produtos supostamente “verdes” e práticas supostamente sustentáveis de empresas.

Portanto, a partir de 1º de agosto, a publicidade veiculada no Brasil não poderá  mais enaltecer características de sustentabilidade de determinado produto ou serviço se as empresas responsáveis não puderem comprovar tais qualidades.

As novas determinações foram incorporadas por meio do acréscimo de um parágrafo e um anexo ao artigo 36 do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária. Na prática, o novo texto do código exige que as publicidades com apelo ambiental veiculem informações verdadeiras e que os respectivos benefícios ambientais salientados sejam comprováveis. Além disso, os impactos ambientais positivos dos produtos e serviços devem ser significativos e considerar todo seu ciclo de vida, ou seja, desde fase da extração da matéria-prima e produção, passando pela de uso e, finalmente, a de descarte.

Gilberto Leifert: garantimos sigilo do denunciante
Segundo Gilberto Leifert, presidente do Conar, a proposta do conselho não é meramente punir as empresas, mas sim elevar “o nível da publicidade sobre sustentabilidade”.



A empresa que descumprir as normas fica sujeita a punições que variam de advertência à suspensão da campanha publicitária e divulgação pública do descumprimento da regulamentação. “Dependendo da gravidade do caso, o Conar pode agir por meio de medida liminar, o que tira o comercial de veiculação em poucas horas”, explica.

A entidade não aplica multa em caso de infração.

“O consumidor preocupado com a sustentabilidade do planeta, na hora da compra, tende a adotar critérios de sustentabilidade dos produtos como diferencial e a privilegiar empresas responsáveis social e ambientalmente. A publicidade é, em geral, o principal meio de informação sobre produtos e serviços de que ele dispõe”, diz Camila Melo, gerente do programa de educação do Instituto Akatu.

Dados da pesquisa Akatu 2010 sobre a percepção do consumidor brasileiro em relação à responsabilidade social das empresas, apontam que apenas 13% dos brasileiros acreditam que as empresas realmente fazem aquilo que elas divulgam em termos de responsabilidade social e, 44% não acreditam. Outra parcela considerável dos consumidores (32%), disseram avaliar a empresa anunciante e, 8%, o meio de comunicação onde viu a propaganda. Os restantes 3% não souberam responder.

Clique aqui para baixar o arquivo da pesquisa em PDF.

“Por isso, ele [o consumidor] é fundamental nesse processo de averiguação do que é verdade ou não”, afirmou Leifert, ressaltando a atitude do consumidor brasileiro de divulgar as informações que obtém sobre empresas e produtos. Segundo Leifert, o Conar tem uma área de monitoria que verifica rotineiramente os principais veículos de comunicação do país, “mas contamos muito com as denúncias de consumidores, além de autoridades, entidades e empresas”, diz.

Leifer explica que o consumidor pode fazer a denúncia tanto pelo site da entidade como por carta sem precisar enviar o anúncio ao Conar. “Garantimos sigilo do denunciante e só exigimos que ele formule sua denúncia por escrito, identifique-se claramente e informe o dia, hora e veículo onde viu a peça, seja na TV, no rádio, jornal, na internet, inclusive, e-mail marketing, folhetos e ponto de venda”.

Para denunciar determinada empresa ou produto, clique aqui e veja o formulário na parte inferior da página principal do site ou encaminhe sua carta para o Conar, que fica na capital paulista, na Av. Paulista, 2073 - Edifício Horsa II - 18º andar. CEP: 01311-940.

A norma
Segundo o parágrafo acrescentado ao artigo 36 do Código brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, por considerar “crescente a utilização de informações e indicativos ambientais na publicidade institucional e de produtos e serviços”, a publicidade deve passar a atender os seguintes princípios fundamentais:

. Veracidade – a publicidade deve informar sobre o que é verdadeiro e passível de verificação e comprovação;

. Exatidão – deve ser exatas e precisas, não cabendo informações genéricas e vagas;

. Pertinência – devem ter relação com processos de produção e comercialização dos produtos e serviços anunciados e;

. Relevância – o benefício ambiental salientado deve ser significativo em termos do impacto ambiental total do produto e do serviço sobre o meio ambiente, em todo seu ciclo de vida, ou seja, na sua produção, uso e descarte.

O anexo U, também incluído no artigo 36, define o que é “publicidade da responsabilidade socioambiental e da sustentabilidade” e detalha os princípios a seres respeitados. Clique aquipara acessá-lo.

Veja e passe adiante a síntese das novas regras.

O texto original deste artigo fazia menção apenas ao combate a anúncios que estimulassem a poluição, desperdício e depredação dos recursos naturais e do meio urbano e a má conservação do meio ambiente.

Clique aqui para ver mais detalhes das novas normas.

Segundo o presidente do Conar, a norma não pretendente boicotar a esse tipo de publicidade. "Queremos que um anúncio que cite a sustentabilidade contenha apenas informações ambientais passíveis de verificação e comprovação", explica. De acordo com o Conar, cabe ao anunciante, em qualquer caso, comprovar as suas afirmações.

O Conselho de Ética do Conar, formado por publicitários e representantes da sociedade civil, é responsável pela verificação das comprovações, uma a uma, e delibera sobre a validade delas, pedindo mais explicações ao anunciante, se assim considerar necessário. “Para casos mais complexos, os membros do Conselho de Ética poderão solicitar à direção do Conar que busque a opinião de especialistas na matéria para que se chegue a um veredito mais conciso”, diz Leifer.

De acordo com as novas recomendações, as empresas também devem seguir critérios ao anunciar benefícios sociais e ambientais de determinados produtos. "Não serão considerados pertinentes apelos que divulguem como benefício socioambiental o mero cumprimento de disposições legais", segundo os critérios.
Por outro lado, segundo a mesma pesquisa, 29% dos brasileiros afirmam que procuram repassar ao maior número possível de pessoas as informações que aprendem sobre empresas e produtos e, entre o grupo dos consumidores considerados “mais conscientes”, esse percentual sobe para 64%.

Fonte: Instituto Akatu

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Guerra Cibernética: Exército vai inaugurar no segundo semestre Centro de defesa do espaço cibernético do Brasil

O Brasil está começando a investir pesado na defesa do seu espaço cibernético. O Exército brasileiro vai inaugurar no segundo semestre deste ano o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), onde militares ficarão encarregados de proteger as redes das Forças Armadas e do governo.

Serão aproximadamente 100 militares que ficarão instalados em um prédio nos arredores de Brasília. O centro vem sendo preparado há cerca de um ano para integrar as ações de defesa cibernética do Exército, Marinha e Aeronáutica e será equipado com simuladores para exercício de guerra cibernética, laboratório para análise de “cyber armas” e centro de tratamento de incidentes.

“O mundo mudou, e hoje uma equipe de dez pessoas mal-intencionadas, com grande conhecimento, pode fazer estragos enormes em estruturas sofisticadas”, disse ao jornal O Estado de S.Paulo o coronel do Exército Luis Cláudio Gomes Gonçalves, que coordena a implantação do CDCiber.

Informática pode ser arma para guerra do século XXI

Com cada vez mais sistemas vitais de computação ligados à internet, pode-se imaginar que os inimigos poderiam usar bombas lógicas para até, quem sabe, desligar a eletricidade do outro lado mundo

O mundo tem alguns exemplos de casos que demonstram o poder de uma “bomba lógica”, o computador. O mais recente exemplo aconteceu no auge da Guerra Fria, em junho de 1982. Na época, um satélite norte-americano de alerta detectou uma grande explosão na Sibéria. Ao que tudo indica foi uma explosão em um gasoduto soviético. A causa foi uma anomalia no sistema de controle de computador que os espiões soviéticos haviam roubado de uma empresa no Canadá. O resultado, segundo Thomas Reed, ex- secretário da Força Aérea, “foi a mais monumental explosão não-nuclear vista do espaço”.

Três décadas depois, com cada vez mais sistemas vitais de computação ligados à internet, pode-se imaginar que os inimigos poderiam usar bombas lógicas para até, quem sabe, desligar a eletricidade do outro lado mundo. Também pode-se pensar que terroristas e “hackers” podem causar um caos financeiro por meio da adulteração dos sistemas de informática de Wall Street.

Depois da terra, do ar, do mar e do espaço, a guerra entrou no quinto domínio: o ciberespaço. 

O presidente Barack Obama declarou que a infraestrutura digital dos Estados Unidos é um “ativo estratégico nacional” e nomeou Howard Schmidt, ex-chefe de segurança da Microsoft, como o seu “cibersegurança”. Em maio, o Pentágono criou o seu novo Comando Cyber (Cybercom), chefiado pelo general Keith Alexander, diretor da Agência Nacional de Segurança (NSA). Sua missão é a condução de todas as operações para defender as redes militares norte-americanas e atacar os sistemas de outros países.

A Grã-Bretanha também criou um equipamento de segurança cibernética e um “centro de operações” baseado no GCHQ, o equivalente britânico da National Security Agency. A China fala hoje em “ganhar guerras de informação por meados do século XXI”. Muitos outros países estão se organizando para a “ciberguerra”, entre eles Rússia, Israel e Coreia do Norte. O Irã se orgulha de ter o segundo maior “ciberexército” do mundo.

Para Mike McConnell, chefe de espiões norte-americano, os efeitos da ciberguerra são muito parecidos com os de um ataque nuclear. A ciberguerra já começou, diz ele, “e nós estamos perdendo.”

A informática pode ser uma bênção e uma maldição. Bombas são guiadas por satélites GPS, caças e navios de guerra são agora grandes centros de processamento de dados. No entanto, a conectividade crescente ao longo da insegura internet multiplica as possibilidades de ataques e a dependência crescente de computadores aumenta os danos que eles podem causar.

Ao invadir dados e enviá-los ao longo de rotas múltiplas, a internet pode sobreviver à perda de grandes partes da rede. No entanto, a infraestrutura digital global é mais frágil. Mais de nove décimos das informações da Internet viajam por meio de cabos de fibra óptica, e estes são agrupados perigosamente em alguns pontos de estrangulamento, por exemplo, em Nova York, no Mar Vermelho ou no Estreito de Luzon, nas Filipinas.

Cerca de nove décimos dos  140 bilhões de e-mails enviados diariamente são spam (mensagem eletrônica não solicitada enviada em massa). Destes, cerca de 16% contêm fraudes lucrativas, conforme mostra o gráfico abaixo. A quantidade de informação disponível online sobre os indivíduos torna cada vez mais fácil atacar um computador por meio  da elaboração de um e-mail personalizado.



Como mostra o gráfico abaixo, o software Malware –destinado a se infiltrar em um sistema de computador alheio de forma ilícita –está sendo bastante usado.  Esse software pode ser ligado a milhares, senão milhões de máquinas ao redor do mundo, criando o chamado “botnet”.

Fonte: Opinião e Notícia

terça-feira, 19 de julho de 2011

Usina termonuclear deve ficar entre Bahia e Pernambuco


O Ministério das Minas e Energia, através da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), elaborou o Plano Nacional de Energia Elétrica (PNE)/2030, onde indica as ações necessárias para assegurar a oferta de energia nos próximos 20 anos. Entre elas está a implantação de duas novas centrais termonucleares (uma no Nordeste e outra no Sudeste). Inicialmente, cada central deve contar com dois reatores de mil megawatts. Depois, elas podem ser ampliadas em até seis reatores, cada, totalizando seis mil megawatts.
No Nordeste, a usina termonuclear deve ficar às margens do Rio São Francisco, em sítio a ser definido por estudos de localização desenvolvidos pela Eletronuclear, com grande possibilidade de se situar em trecho de divisa entre a Bahia e Pernambuco.
Atualmente, a demanda nacional por energia elétrica é atendida a partir das fontes hidráulicas (81,7%) – sendo 8,4% importadas da Usina de Itaipu –, gás natural (5,9%), biomassa (4%), petróleo e derivados (3,1%), nuclear (2,8%), carvão mineral (1,9%) e gás industrial (0,9%).
Outras fontes complementares, como a solar, poderiam ser utilizadas para promover o abastecimento, mas o estágio atual dessa tecnologia requer altos investimentos de implantação, inviabilizando seu uso massivo no atendimento ao mercado nacional. No caso do aproveitamento da irradiação solar, requer-se tecnologia que solucione, a custos competitivos, o aspecto da descontinuidade noturna da fonte primária.


sábado, 16 de julho de 2011

Fundição voltada para setor automotivo quer se instala r na Bahia

José Croti e James Correia assinam acordo
A Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração e o Grupo Ítalo Lanfredi assinaram protocolo de intenção para instalação de uma unidade do grupo na Bahia, em Camaçari, dia 11 de julho.

Com investimentos de R$ 140 milhões, a empresa irá produzir artefatos de ferro fundido, fundição, partes e peças fundidas e usinadas para a indústria automobilística.

A unidade será a primeira grande fundição voltada para o setor automotivo no estado e terá capacidade de produzir 48 mil toneladas/ano, na primeira fase. A previsão é que a produção local comece dentro de um ano e meio. 
O grupo Lanfredi, fundado em 1940, é uma das maiores metalúrgicas do Brasil. Além de atender montadoras nacionais, exporta peças para países da América do Norte, Espanha, Tailândia e Argentina.

O documento foi assinado pelo secretário James Correia e o diretor-presidente do grupo, José Croti.