terça-feira, 31 de maio de 2011

Proposta com aumento do teto da receita para entrada no Simples é apresentada a empresários baianos

Aumento do teto da receita bruta para enquadramento no Simples Nacional, parcelamento especial para débitos de tributos, inserção de novas categorias no sistema especial de tributação, acabar com a cobrança antecipada de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), criação do Simples Rural. Essas são algumas das alterações para a Lei Complementar 123/06, conhecida como Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, propostas no Projeto de Lei Complementar (PLP) 591/10. O projeto, que está tramitando no Congresso Nacional, foi apresentado a empresários na tarde desta segunda-feira, 31, em um seminário realizado na Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador.

O evento, presidido pelo deputado federal Maurício Trindade, que é o coordenador estadual da Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas, contou com a participação do gerente de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Bruno Quick, que fez apresentação do PLP 591/10. Entre as principais mudanças está a proposta de aumento do teto da receita bruta para entrada no Simples. Para as microempresas, o limite, que atualmente é de R$ 240 mil, subiria para R$ 360 mil. Já para as pequenas empresas, o teto sairia de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões.

Bruno Quick explicou que, na verdade, quando a aprovação da Lei Geral estava sendo debatida, em 2003, a proposta inicial era de que os tetos para que os empreendimentos fossem enquadrados como micro e pequenos fossem, respectivamente, R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões. “Ou seja, estamos retomando a proposta inicial da Lei Geral, ampliando esse limite para a entrada no Simples”, afirmou o gerente do Sebrae Nacional.

Outra proposta incluída no Projeto de Lei é a criação de um parcelamento especial para débitos e tributos do Super Simples. Conforme o PL 591, o empresário teria direito a três parcelamentos simultâneos, que recolheriam o valor a ser pago no sistema acrescido do índice de 1% sobre a receita para pequena empresa. Para microempresa, esse índice seria de 0,5%. Bruno Quick destacou que esse item funciona como um incentivo à manutenção da legalidade.

O gerente do Sebrae Nacional falou também sobre a criação do Simples Rural, prevista no Projeto de Lei. Nesse caso, o produtor rural de pequena propriedade seria beneficiado pela Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, inclusive no acesso a compras governamentais.

E na questão relativa a compras governamentais, Bruno Quick ressaltou que o PLP também prevê mudanças. “É mais como uma forma de incentivo, de maneira que Estados e Municípios construam programas de capacitação, para que esses fornecedores, de micro e pequenos empreendimentos, estejam aptos a vender para o Governo”, disse.

Está prevista também a inserção de novas categorias no Simples Nacionais, a exemplo de empresas de comunicação, que, atualmente, não estão incluídas no sistema. O PLP 591/10 propõe, também, acabar com a cobrança antecipada do ICMS nas divisas estaduais e via substituição tributária para as empresas enquadradas no Simples Nacional.

Bruno Quick reforçou a importância das micro e pequenas empresas para a economia do País. Conforme apresentou o gerente do Sebrae Nacional, em 2009, durante a crise, empresas com até quatro trabalhadores foram responsáveis pela criação de mais de 1 milhão de postos de trabalhos. “Isso justifica a importância de discutirmos novos avanços na Lei Geral, que visam aperfeiçoar os mecanismos de tratamento diferenciado e favorecido a esses empreendimentos”, declarou. “O que pretende a lei é criar um ambiente de negócios favoráveis para que eles prosperem na formalidade prosperidade”, complementou.

Quick disse ainda que a Frente Parlamentar da Micro e Pequena empresa configura-se em um canal fundamental de comunicação entre empresários e entidades empresariais com o Congresso Nacional. “Todos vocês devem participar do debate. É preciso engajar empresários e entidades empresariais para que essas alterações sejam votadas ainda neste semestre”, conclamou o gerente.


O superintendente do Sebrae Bahia, Edival Passos, também prestigiou o seminário. Na ocasião, ele disse que não há como falar em inclusão social sem citar os micro e pequenos negócios. Edival disse que a Lei Geral foi um divisor de águas para o mundo dos negócios no Brasil. “O PLP 591/10 é mais uma tentativa de avanço, no sentido de desenvolver as micro e pequenas empresas”, afirmou.

Entre os avanços já conquistados, o superintendente citou a questão das compras governamentais, que permitem a participação das micro e pequenas empresas a licitações. “Outro marco foi o reconhecimento de cerca de 18 milhões de brasileiros que viviam na informalidade. Através do Empreendedor Individual, eles entram na legalidade e passam a ter amparos da Previdência Social. Todas essas conquistas estão incluídas em um processo de justiça social e cidadania”, concluiu.

Além de empresários, estavam presentes no seminário representantes de entidades empresariais, como o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Antoine Tawil, e o presidente da Federação das Micro e Pequenas Empresas do Estado da Bahia, Moacir Vidal, e autoridades, como o Deputado Federal Rui Costa. Representantes de órgãos e entidades parcerias de apoio ao desenvolvimento de micro e pequenos negócios também prestigiaram o evento.

Fusão Boa Vista Serviços e Equifax

Boa Vista Serviços funde operações com a Equifax do Brasil e assume a gestão, reforçando sua posição como principal empresa de informações comerciais com origem e controle brasileiros



São Paulo (1º de junho de 2011) – A Boa Vista Serviços anunciou hoje que completou a transação para assumir as operações da Equifax do Brasil Ltda.
Além de consolidar sua posição como principal birô de informações comerciais administrado por brasileiros em atuação no País, a empresa amplia significativamente a sua base de dados, que a partir de agora se torna a maior e mais completa, tanto sobre transações comerciais de consumidores quanto de empresas. Esse repertório de informações comerciais e de crédito serve a mais de 1,2 milhão de clientes diretos e indiretos, que efetuam mais de sete milhões de consultas por dia, garantindo suporte instantâneo, idôneo e confiável para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção e fechamento de contratos à vista e a prazo, até a autenticação de transações e prevenção a fraudes.
Dispondo da mais ampla plataforma de soluções para empresas que necessitam de informações para decisão de negócios, a Boa Vista Serviços contará agora, entre seus acionistas, com a Equifax Inc., sediada em Atlanta (EUA) e com presença no Brasil desde 1988. A Equifax Inc. se junta ao grupo de acionistas que fundaram a empresa, em novembro de 2010: Associação Comercial de São Paulo (ACSP), controladora; Associação Comercial do Paraná; Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro; Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre e TMG Capital, este na qualidade de acionista gestor. Com seu ingresso no quadro societário, a Equifax terá um assento no Conselho de Administração.
A negociação foi conduzida pela TMG Capital e a unificação das operações acontecerá sob a marca da Boa Vista Serviços, sinalizando a disposição dos acionistas para acelerar a expansão do negócio, com lançamento de produtos de classe mundial para suportar as mpresas que atendem um dos mercados de consumo de maior desenvolvimento.
Rogério Amato
“A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) conta 116 anos de experiência com as atividades do comércio brasileiro e tem a convicção de que a moderna estrutura societária e empresarial que adotamos para nossa atividade de informações sobre crédito é a resposta que clientes e parceiros precisam”, diz Rogério Amato, presidente da entidade que congrega a atividade econômica na capital paulista e que foi responsável pela instituição do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) há mais de meio século.
Além de reunir diversas forças do movimento associativo do comércio na base de capital da empresa que decidiu criar, a ACSP procurou reforçar a articulação das 2.200 entidades representativas do comércio em todo o território nacional, seus parceiros operacionais na coleta e distribuição das informações sobre transações comerciais, através da Rede Nacional de Informações Comerciais. Desse modo, fica assegurada a presença nacional e, também, a eficácia da maior e mais ampla base de dados do País, de forma a manter a operação competitiva no ambiente de negócios em rápida transformação.
Organizada desse modo flexível e participativo, a Boa Vista Serviços avalia cada transação comercial com isenção e objetividade, consciente de que empresas e consumidores têm interesse comum e se consideram melhor atendidos quando as informações sobre cada negócio é tratada com transparência. Essa confiança é o maior ativo da empresa no atual momento de rápida expansão do mercado.
“Estamos sintonizados com essa verdadeira revolução que mobiliza o crédito em nosso país, agora reforçada com a criação do Cadastro Positivo e a consolidação do comércio eletrônico de massa”, observa Luís Francisco Novelli Viana, fundador e presidente do fundo de investimentos TMG Capital, acionista gestor da Boa Vista Serviços, e presidente do seu Comitê Executivo. “A transação estratégica que une as operações da Equifaxdo Brasil ao nosso negócio garante uma estrutura inigualável, tanto física como tecnológica, para suportar a expansão dos negócios de nossos clientes”.
A junção de dois poderosos bancos de dados que registram transações comerciais entre empresas e, também, destas com pessoas físicas, assegura presença mais ampla da operação resultante no mercado nacional de informações comerciais, que está entre os que crescem mais rapidamente no mundo. Conhecimento, experiência, produtos de sucesso comprovado e segurança financeira completam a base de sustentação para uma nova etapa de expansão, em linha com o desenvolvimento brasileiro.
Com o seu trabalho, a Boa Vista Serviços pretende, acima de tudo, colocar consumidores e empresas do mesmo lado: o do Brasil.

Sobre a Boa Vista Serviços

Administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) é a única empresa do setor com controle nacional. Possui o maior e mais tradicional banco de dados sobre transações comerciais do país e presta serviços de excelência a milhares de empresas e consumidores. Com sua rede nacional de mais de 2,2 mil entidades representativas do varejo, obtém dados das mais diversas regiões do Brasil. Essa base de informações gera poderosas ferramentas para auxiliar o processo de tomada de decisões de negócios, atendendo a empresas de todos os segmentos da economia na velocidade que o mercado requer. A empresa tem compromisso com a sustentabilidade e contribui para a orientação sobre crédito consciente à população, estando já totalmente preparada para o Cadastro Positivo com soluções adequadas para atender essa nova demanda de crédito no Brasil.

Sobre a Associação Comercial de São Paulo (ACSP)
Entidade que reúne as atividades produtivas da cidade de São Paulo desde 1894, a ACSP tem mais de 30 mil associados e combina sua base geográfica de ação, municipal, com atuação nacional sintonizada com a dimensão e prestígio da atividade econômica da capital paulista. Nesse papel, integra a FACESP – Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, através da qual a representação do comércio se expressa através de mais de 250 mil associados, que aderem voluntariamente a 420 entidades locais. Lançou o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) na década de 1950, cujas atividades foram incorporadas à Boa Vista Serviços em novembro de 2010.

Sobre a TMG Capital

Fundado em 1997, com sede em São Paulo e escritórios em Curitiba e Nova York, atua como  fundo independente de participações que provê capital, visão estratégica e experiência em gestão para companhias em fase de expansão. Com filosofia de apoiar a construção de empresas, tem 11 investimentos realizados em áreas como saúde, telecomunicações, mídia e serviços financeiros. Seus administradores reúnem décadas de experiência como executivos e diretores de empresas brasileiras e/ou multinacionais, inclusive de capital aberto nas principais bolsas de valores. Este diferencial está presente em todas as participações, de modo a concretizar o princípio orientador do fundo, que é o de construir negócios sólidos, cujas bases de expansão sejam perenes e reais.
Sobre a Equifax Inc.
Tem mais de um século de experiência com informações comerciais. Companhia de capital pulverizado, listada na Bolsa de Nova York (NYSE: EFX), atua nos Estados Unidos e outros quinze países. No Brasil há 23 anos, oferece informações comerciais sobre ativos e passivos de companhias abertas e fechadas, além de informações de crédito.  Administra e fornece informações sobre crédito, detecção de fraudes, ferramentas de marketing e outros serviços, através de instrumentos analíticos e tecnologia própria.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ferreira mantém plano de investimentos da Vale para 2011 e confirma cota majoritária na siderúrgica no Ceará

O novo presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou que a companhia vai manter o plano de investimento para 2011, de US$ 24 bilhões. Ele foi empossado no cargo nesta sexta-feira (20/5), último dia de trabalho de Roger Agnelli como presidente da empresa.

Ferreira garantiu que a companhia vai tentar cumprir esse valor, apesar de, em recente teleconferência com analistas, ter admitido que vem encontrando problemas em fazer os aportes na velocidade desejada, principalmente por conta da demora no licenciamento ambiental. De acordo com ele, todo o planejamento estratégico da companhia está mantido.

- O planejamento estratégico da empresa, assim como seu orçamento de 2011 estão mantidos. Que não haja nenhuma dúvida sobre a continuidade. Vamos fazer o nosso maior esforço para cumprir - disse Ferreira.

Ele disse que o orçamento aprovado pelo conselho de administração, de US$ 24 bilhões, está mantido.


- O que ocorreu é que nos primeiros meses do ano houve dispêndio menor, mas vamos trabalhar para que o dispêndio seja o aprovado - acrescentou.

Ele confirmou ainda que toda a diretoria executiva será mantida, com exceção da área de recursos humanos e negócios compartilhados, cuja diretora executiva Carla Grasso deixa o posto para a entrada de Vânia Somavilla, que sairá da diretoria de sustentabilidade.

Ferreira, que foi diretor da companhia até 2008, fez questão de dizer que sua saída da mineradora na época aconteceu apenas por conta do "fim de um ciclo" e não por causa de divergências. Agora, segundo ele, começa um novo ciclo, desta vez na presidência da empresa.

Questionado por conta de uma suposta carta que ele teria recebido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiando sua conduta contrária à aquisição da mineradora suíça Xstrata, Ferreira negou a existência de tal documento.

- Saí da Vale depois de 11 anos. Naquele momento considerei ciclo encerrado como diretor executivo e agora abro novo ciclo - ressaltou Ferreira, que era presidente da Vale Inco quando deixou a mineradora.

O novo comando da Vale confirmou que entende ser necessário continuar o desenvolvimento da Aços Laminados do Pará (Alpa) e a expectativa é de que o projeto seja apresentado ao conselho de administração da companhia ainda este ano.

- Em relação à Alpa, a Vale entende que é necessário. Achamos que tem muito mérito no projeto naquela área, tanto que há projetos de investidores locais de partir para laminação ao lado da siderúrgica. Estamos muito entusiasmados com esse projeto e queremos que ele vá à frente - afirmou o novo presidente da companhia, Murilo Ferreira.

O executivo fez questão de ressaltar que a "Vale é uma mineradora", mas ponderou que há demandas em todo o mundo para que as mineradoras tenham atuação também na siderurgia.

- Existe esse mesmo anseio fora do Brasil. Então, a gente precisa encontrar uma solução de consenso. Para nós, é extremamente importante ter um parque siderúrgico no Brasil, porque, quando se instala uma siderúrgica, passamos a ter um mercado interno consumindo o minério da Vale - frisou.

O presidente do conselho da Vale, Ricardo Flores, acrescentou que o objetivo será sempre criar valor para a companhia.

- Consideramos que é possível sim continuar trajetória de sucesso, de agregação de valor, e, ao mesmo tempo, ser bom para o país - disse Flores.

Em relação ao projeto da siderúrgica no Ceará, Ferreira minimizou o fato de a companhia ter entrado inicialmente como majoritária. Segundo ele, muitas vezes a empresa entra com a maior participação e depois reduz a fatia.

- Em Pecém, esse passo já está ocorrendo com a chegada da Posco - disse.

Fonte: O Globo

Bahia pleiteia sediar maior feira de negócios da indústria de aves e suínos, Avesui, em 2013


Avesui 2011 aconteceu de 17 a 19 de maio, em Florianópolis
A realização da Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos (Avesui) na capital baiana, em 2013, foi pleiteada esta semana (dia 17), pelo secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, juntamente com o presidente da Associação Baiana de Avicultura e Suinocultura, Marcelo Plácido, à coordenadora do evento deste ano, que aconteceu de 17 a 19 de maio em Florianópolis (SC), Andrea Gessuli.
Ela disse que a solicitação baiana será analisada com muito carinho havendo grandes possibilidades de êxito, não só pela importância da Bahia no cenário econômico, mas também pelo fato da feira nunca ter sido realizada no Nordeste. O maior evento do setor é tradicionalmente sediado no eixo Sul-Sudeste do Brasil, estando prevista para São Paulo em 2012.
No próximo ano, a Bahia sediará o 24º Congresso Mundial de Avicultura (WPC), que será realizado de 5 a 9 de agosto, no Centro de Convenções, trazendo a Salvador mais de quatro mil participantes, entre empresários e investidores de mais de 100 países.
Para o presidente da Associação Baiana de Avicultura e Suinocultura, a realização da Avesui em Salvador possibilitará aos empresários conhecerem de perto o potencial da avicultura e suinocultura do estado. “O evento será uma oportunidade para fazer negócios e mostrar as nossas potencialidades”. 
A Bahia é o único estado presente na Avesui 2011 com um estande, onde divulga as oportunidades de investimentos e convida os participantes para o maior evento da suinocultura nacional previsto para os dias 3 a 5 de agosto, no Hotel Pestana Bahia, em Salvador.
Salles destaca potencial da Bahia
Ao participar da abertura oficial do evento, o secretário Eduardo Salles disse que, apesar do estado ser o maior produtor e exportador de grãos do Norte e Nordeste, importa 50% da carne de frango, 75% da carne de suínos e 70% dos ovos que a população baiana consome.
Ele destacou que três regiões do estado têm potencial fabuloso para a instalação e ampliação de pólos avícolas e suinícolas. A oeste, que produziu na última safra, 4.7 milhões de toneladas (3.2 de soja e 1.5 de milho). A nordeste, centralizada em Paripiranga, que produziu 550 mil toneladas de milho. E a de Feira de Santana, um pólo já consolidado.
Todas essas regiões deverão ser visitadas, na segunda quinzena do mês de julho, pelo presidente da União Brasileira dos Avicultores, o ex-ministro Francisco Turra, e os proprietários de aviculturas e suinoculturas das regiões Sul e Sudeste do Brasil, como ficou agendado na feira.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Parque Tecnológico da Bahia será apresentado no Rio Janeiro à uma conferência latino-americana nesta quinta e sexta.

Nestas quinta e sexta-feira (19 e 20), o Parque Tecnológico da Bahia será apresentado aos participantes de uma conferência latino-americana promovida, no Rio de Janeiro, pela Burril & Company, que investe em empresas ligadas às chamadas Ciências da Vida (biotecnologia, produtos farmacêuticos, dentre outros).
O encontro, que acontece de forma pioneira no Brasil, reúne cientistas, empresários, governantes e acadêmicos para discutir temas como saúde, biotecnologia e bioenergia. Ainda este ano, a Burril investirá cerca de US$ 150 milhões no País, por meio de um fundo global focado em empresas latino-americanas. Os recursos provêm de investidores, entidades governamentais, fundos de pensão, companhias globais e instituições internacionais.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Câmera, apresentará o projeto do Parque Tecnológico focando especialmente na área de biotecnologia e saúde. “A participação da Bahia em um evento com a presença de empresários e pesquisadores desse porte faz parte da estratégia de atrair empresas líderes do mercado mundial de biotecnologia para este empreendimento, que promete mudar a realidade econômica do nosso estado”. Ele pretende destacar os diferenciais do projeto baiano e os incentivos para atração e fixação de novas empresas na Bahia.
Empreendimento - O Parque Tecnológico foi concebido para atrelar o desenvolvimento científico e tecnológico ao setor produtivo e se constituir no principal instrumento de atração de pesquisa de ponta, abrigando um consórcio de pesquisas universitárias, incubadoras e empresas de base tecnológica. Será também um centro de convergência do sistema estadual de inovação na Bahia, nas esferas pública, acadêmica e empresarial.
O empreendimento é concebido em três eixos centrais - o da inovação (como instrumento de atração de empresas), da tecnologia (esfera institucional de suporte à interação entre universidades e empresas) e da ciência (estratégia de fortalecimento da produção científica). A implantação da unidade está sob a coordenação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (Secti).


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ministério do Trabalho divulga índices de emprego no Nordeste. Três estados estão com saldo negativo: Alagoas, Pernambuco e Sergipe.

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta terça (17/05), o saldo entre os números de admitidos e demitidos e o melhor índice está na região Nordeste.

1o Lugar - Bahia (10.623 empregos gerados)
2o Lugar - Ceará (6.605 empregos gerados)

3o Lugar - Piauí (2.496 empregos gerados)
4o Lugar - Maranhão (1.935 empregos gerados)
5o Lugar - Paraíba (1902 empregos gerados)

6o Lugar - Rio Grande do Norte (371 empregos gerados)


Três Estados, porém, ficaram com saldo negativo. São eles:

- Alagoas (-16.134)
- Pernambuco (-1964)
- Sergipe (-1.139)



Construção civil está entre os setores que mais contribuíram para geração de emprego
Os setores que mais contribuíram para a geração do saldo positivo foram serviços, construção civil e agropecuária.

Os dados foram coletados através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).


A Bahia ocupa a oitava posição entre os estados com mais pessoas empregadas no país e, no acumulado deste ano, já gerou 30.474 empregos.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Visita do governador da Bahia à Itália gera primeiros resultados

Como primeiro resultado da missão do Governo da Bahia na Itália, liderada pelo governador Jaques Wagner, um representante da Margraf, empresa processadora de mármores e granitos, chegou ao estado nesta segunda (16/05), marcando uma segunda visita para o mês de julho, quando deverá ser selecionado terreno para a implantação de uma unidade fabril.

Ainda estão previstos, a partir da próxima semana, diversos encontros com empresas italianas, para aprofundar os entendimentos para outros investimentos.
O interesse de empresários italianos dos setores de mármores e granitos, ciência e tecnologia, infraestrutura, náutico e hoteleiro foi despertado durante o seminário “Um olhar sobre a Bahia”, realizado em Milão, na Itália, no dia 10 de maio. Organizado pela Secretaria Extraordinária para Assuntos Internacionais e Agenda Bahia, o seminário reuniu 150 empresários italianos.
Secretário Fernando Schmidt
Ciência e Tecnologia

No setor de ciência e tecnologia, o Parque Tecnológico Quilômetro Vermelho manifestou interesse parcerias com o Parque Tecnológico da Bahia.

Empresários estudarão a possibilidade de fornecer trilhos para a Ferrovia Oeste-Leste, informou o secretário para Assuntos Internacionais e Agenda Bahia, Fernando Schmidt.
Setores náutico e hoteleiro

No início de junho, está prevista a visita de empresários da área náutica para tratar de investimentos em embarcações e serviços turísticos.

No ramo hoteleiro foram iniciadas as discussões para a implantação de hotéis sete estrelas, integrados a sítios históricos e culturais do Estado. Ficou acertada também, para o segundo semestre de 2011, a vinda de uma delegação da Lombardia para prospecção de investimentos na Bahia, em prosseguimento às discussões iniciadas nesta visita do Governo da Bahia à Itália.
Pólo Acrílico da Basf

Em Frankfurt, Alemanha, o governador conversou com representantes da multinacional Basf, uma das possíveis parceiras na criação de um pólo acrílico em Camaçari.
Xangai é o destino do seminário em outubro 2011
Continuidade do projeto em outros países e continentes
Iniciativas como o seminário “Um olhar sobre a Bahia”, pelo potencial que possuem para atrair investimentos de empresas estrangeiras que gerem empregos e promovam desenvolvimento tecnológico são importantes e terão continuidade, afirmou Schmidt.  A fórmula vem sendo testada desde 2007, com a realização de missões comerciais em todos os continentes que resultaram na assinatura de cerca de 250 protocolos de intenções para instalação de empresas estrangeiras.
Em outubro de 2010, em Xangai, China, foi realizado o “Seminário de Oportunidades de Investimento da Bahia”, que integrou a programação da semana da Bahia na maior feira do mundo, a Expo Xangai, e teve como objetivo apresentar aos chineses oportunidades de negócios e investimentos na Bahia para a Copa 2014.
A parceria com a China resultou, também, na abertura de um escritório de representação da Bahia em Pequim, com apoio do governo federal, e no estreitamento das relações comerciais com as províncias de Shandong e Chongqing, visando ampliar a produção nas áreas de biocombustíveis, pesca e agricultura. “Quando um chefe de estado vai ao exterior, conversa olho no olho com os investidores e tem a oportunidade de esclarecer dúvidas e oferecer garantias, cria-se uma indispensável relação de confiança que amplia as chances de resultados positivos para a Bahia", concluiu Schmidt.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Ferrovia coloca a economia de Salgueiro nos trilhos


Salários dos operários que trabalham na construção da Transnordestina turbinam mercado local

Salgueiro (PE)

Rapidamente, Salgueiro vai colocando sua economia nos trilhos. E, do canteiro de obras da Ferrovia Transnordestina, um dos principais projetos estruturantes puxados pelo governo federal no País, sai a maior massa de novos trabalhadores formais da cidade, que, com sua nova renda garantida todos os meses, mantém ativa a circulação de riquezas no Município.

A ferrovia é o projeto que também coloca Salgueiro em evidência no Nordeste. A cidade será o entroncamento mais importante da nova via, tornando-se passagem obrigatória para quem está movimentando suas mercadorias de qualquer uma das pontas da linha férrea: seja em Eliseu Martins, no Piauí, Suape, em Pernambuco, ou Pecém, no Ceará.

Corredor logístico

Prometida para 2013, com 1.728 quilômetros de extensão, a Transnordestina traz consigo a grande missão de mudar a realidade do Nordeste, sendo o principal corredor logístico para a produção existente em toda região. O empreendimento está com cerca de 11 mil trabalhadores em 25 frentes, espalhadas entre os trechos Paulistana (PI) e Arcoverde (PE). Em Salgueiro, são aproximadamente 400 em sete canteiros de obras, segundo informa o diretor de Contrato da Odebrecht - empresa responsável pelas obras no trecho -, Pedro Leão. "A mão-de-obra local responde por 70% das vagas", aponta.

Impactos no Município

"Há impactos enormes nos municípios, com as obras que estão em andamento. Às vezes, o investimento feito nas obras é maior que o orçamento das prefeituras. Os salários pagos ficam na cidade, o impacto é no comércio e nos serviços", reforça o diretor da ferrovia.

Em terreno salgueirense, estão sendo feitas a terraplanagem, as pontes e os bueiros. Joelma Gomes, 41, participa desse processo. Ajudante civil, ela está na obra há cerca de 10 meses. Antes disso, estava desempregada, há quatro anos. "Pensei que ia ter mais dificuldades, mas deu tudo certo", afirma a trabalhadora.

Para se inserir na construção do empreendimento, ela participou de um programa de treinamento na empresa, o chamado Acreditar, que conta com o apoio da Prefeitura e do Senai. O programa já formou deverá formar 1.800 trabalhadores na Transnordestina, em cursos de operador de máquina, pedreiro, carpinteiro, motoristas de veículos pesados, entre outros.

Joelma passou três meses no curso de ajudante civil, e ainda se surpreende com a ocupação que encontrou. "Não imaginava, por ser mulher, que iria trabalhar aqui. Mas era a oportunidade que esperava", afirma.

Fábrica de dormentes

Além de ser o entroncamento-chave da Transnordestina, Salgueiro também tem uma outra importante representatividade para o empreendimento. É que é lá que foi instalada a maior fábrica de dormentes do mundo, pertencente à Odebrecht, que vai fornecer todo os dormentes da ferrovia. A indústria já está operando, com uma produção capaz de atingir 4.800 unidades. Cerca de 350 pessoas trabalham na operação da fábrica na cidade.

Publicado em 24 de abril de 2011 - Diário do Nordeste
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=969672

Força do sisal baiano atrai filial da fábrica da Petrofisa para a Bahia. Na Ásia, as fibras naturais já são bastante utilizadas na produção de tubos e conexões. Saiba mais!

Em reunião nesta segunda-feira (2 de maio), na Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (SICM), diretores da Petrofisa, produtora de tubos PRFV (Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro), anunciaram que a empresa escolheu a Bahia para implantar ainda este ano uma nova planta da fábrica, devido à grande demanda gerada pelo estado. Além disso, pretende utilizar a fibra de sisal na sua linha de produtos.
O principal acionista da fábrica - que vende 40% da sua produção para o mercado do Nordeste - Carlos Lobato, e o diretor comercial, João Trivelato, receberam informações sobre a fibra do sisal e a capacidade produtiva dos 40 municípios do semiárido baianos produtores do sisal.
Em dois anos, a Embasa comprou 200 quilômetros de tubos da Petrofisa para implantar o sistema de água em cidades do interior. Lobato enxerga com grande possibilidade a utilização do sisal na sua linha de produtos nas placas refletoras  produzidas pela empresa para estação de tratamento de esgoto. “Mas isso é só o começo. Na Ásia, as fibras naturais já são bastante utilizadas na produção de tubos e conexões”.
Segundo o secretário Paulo Câmera, este é mais um esforço do Governo do Estado, por meio da Secti, em desenvolver a região do semiárido, que tem a cultura do sisal como principal fonte de renda de cerca de 700 mil pessoas, em mais de 260 mil hectares de plantações.
Ele destacou a importância da pesquisa para aumentar as possibilidades da utilização do sisal. “Precisamos avançar ainda mais na pesquisa do produto e também aproveitar, além da fibra, a mucilagem e o suco. Estamos trabalhando neste sentido. Já financiamos, por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado (Fapesb), 44 pesquisas em torno deste assunto. A ideia agora é apoiar o Cimatec na finalização de mais uma pesquisa, que inclui a fibra do sisal em matriz de polipropileno. Alguns testes estão em fase de aplicação para uso na formulação de móveis, artefatos como painéis para a indústria automotiva, peças para aparelhos eletrodomésticos, contêineres e outro”.
Participaram ainda da reunião, o senador Walter Pinheiro, os prefeitos de Valente, Ubaldino Amaral de Oliveira, e de Santa Luz, Joselito Carneiro, o diretor executivo da Associação de Desenvolvimento Sustentável Solidário da Região Sisaleira (Apaeb), Ismael Ferreira, além assessores da SICM e Secti. A próxima etapa para concretização da iniciativa é uma reunião técnica entre os engenheiros da Petrofisa, técnicos do Cimatec e Secti para aprofundamento do tema.