O Ministério das Minas e Energia, através da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), elaborou o Plano Nacional de Energia Elétrica (PNE)/2030, onde indica as ações necessárias para assegurar a oferta de energia nos próximos 20 anos. Entre elas está a implantação de duas novas centrais termonucleares (uma no Nordeste e outra no Sudeste). Inicialmente, cada central deve contar com dois reatores de mil megawatts. Depois, elas podem ser ampliadas em até seis reatores, cada, totalizando seis mil megawatts.
No Nordeste, a usina termonuclear deve ficar às margens do Rio São Francisco, em sítio a ser definido por estudos de localização desenvolvidos pela Eletronuclear, com grande possibilidade de se situar em trecho de divisa entre a Bahia e Pernambuco.
No Nordeste, a usina termonuclear deve ficar às margens do Rio São Francisco, em sítio a ser definido por estudos de localização desenvolvidos pela Eletronuclear, com grande possibilidade de se situar em trecho de divisa entre a Bahia e Pernambuco.
Atualmente, a demanda nacional por energia elétrica é atendida a partir das fontes hidráulicas (81,7%) – sendo 8,4% importadas da Usina de Itaipu –, gás natural (5,9%), biomassa (4%), petróleo e derivados (3,1%), nuclear (2,8%), carvão mineral (1,9%) e gás industrial (0,9%).
Outras fontes complementares, como a solar, poderiam ser utilizadas para promover o abastecimento, mas o estágio atual dessa tecnologia requer altos investimentos de implantação, inviabilizando seu uso massivo no atendimento ao mercado nacional. No caso do aproveitamento da irradiação solar, requer-se tecnologia que solucione, a custos competitivos, o aspecto da descontinuidade noturna da fonte primária.